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sábado, 16 de outubro de 2010

Resumo do livro: A prática da Reportagem - Ricardo Kotscho

Capa do livro


  

No livro “A prática da Reportagem, o jornalista Ricardo Kotscho, relata a vida de repórter, afirmando que a tarefa de tal profissional é a arte de informar para transformar.
Kotscho aborda o dia-a-dia da redação, a qual se baseia na produção de notícias a serem veiculadas. O repórter que cobre o dia-a-dia tem que ter a iniciativa. Com o crescimento dos jornais e das redações tornou-se necessária a instituição da pauta, mas, se por um lado a pauta serve para organizar e planejar melhor o jornal, por outro lado, levou à acomodação do repórter, que aos poucos foi se tornando uma figura passiva no processo.
O autor afirma também, que lugar de repórter (com pauta ou sem pauta) é na rua, pois é lá que as coisas acontecem e a vida se transforma em notícia.
A matéria vai descrevendo o que os jornalistas encontram pela frente. Os objetivos das matérias é fazer com que leitor viaje junto, fazendo com que o repórter cumpra sua função principal: colocar-se no lugar das pessoas que não podem estar lá, e contar que viu como se estivesse escrevendo uma carta a um amigo.
O autor relata também sobre o plantão de domingo e sobre os feriados, quando não há quase nada para noticiar. Quase sem pautas.
Se o assunto foge à rotina do dia-a-dia, o jornal monta um esquema especial de cobertura. Na maioria das vezes nem dá tempo para o repórter se preparar melhor e se informar bem sobre o fato que vai cobrir antes de sair para a rua. Ser convidado para cobrir um grande acontecimento pode significar a consagração ou o fracasso para qualquer repórter que estiver começando. Com um tempo vai se descobrindo que a essência do trabalho do repórter é a mesma.
Mais do que trabalho em si, é essa responsabilidade que provoca um permanente estado de tensão no repórter, enquanto ele não tem certeza de que seu material chegou à redação.
Nas coberturas no Exterior, não basta apenas relatar os fatos que aconteceram, é preciso também ajudar o leitor entender por que tais fatos estão ocorrendo, situando-os dentro de um contexto histórico e lembrando as características de cada país.
Tristeza e alegria são sentimentos que e alternam nos trabalhos de cobertura, e não há como o repórter ficar insensível, nem deve. Afinal, ele é antes de tudo um ser humano igual aos leitores, e precisa transmitir não só as informações, mas também as emoções dos acontecimentos que está cobrindo.
O ramo da reportagem mais difícil é o das chamadas matérias investigativas. É você procurar, descobrir e contar para todo mundo aquilo que se está querendo esconder da opinião pública.
Em qualquer época, uma das funções principais do Jornalismo é fiscalizar os poderes públicos, e é o repórter o encarregado desta tarefa. O trabalho do repórter nunca termina no ponto final da matéria que ele escreveu, ainda mais quando se trata de um assunto polêmico, delicado. O ideal, sempre, é o repórter participar de todo o processo, da pauta até a edição final.
Filão mais rico das matérias chamadas humanas, o perfil dá ao repórter a chance de fazer um texto mais trabalhado, seja sobre um personagem, um prédio ou uma cidade. Para isso, é necessário que ele se municie previamente sobre o tema de que vai tratar.
Cidade, Polícia, Política, Economia, educação e Saúde, Ciência e Tecnologia, Esportes, Artes e Espetáculos: os nomes podem variar de jornal para jornal, mas estas são as áreas em que habitualmente se divide a reportagem nas redações.
Nem sempre uma reportagem ajuda as pessoas na medida em que torna seu drama conhecido. Ao contrário pode acontecer de uma publicação prejudicar ainda mais pessoas que já são vítimas de uma injustiça. Aí surge o maior dilema do jornalista: contar ou não uma história real, que a sociedade tem o direito de conhecer, mas que essa mesma sociedade não encontra meios de consertar?
Kotscho termina o livro falando sobre a grande reportagem. A chamada grande reportagem está desaparecendo dos nossos jornais. Além de custarem caro na fase de produção, ocupa muito espaço, um espaço redacional cada vez mais rarefeito em todos os grandes jornais. E há cada vez menos repórteres dispostos a encarar o desafio de entrar de cabeça num assunto, esquecer tudo o mais, ara, no fim, ter prazer de contar uma boa história.

Minha Reportagem

                                                    O jovem e a escolha da profissão



Por: Priscila Carvalho Bittencourt
       Raíssa Novais
       Taís Pimenta



     Toda escolha pressupõe ricos e incertezas, principalmente quando se trata de escolher a profissão a ser seguida, sendo esse, o primeiro grande desafio do jovem. Optar por uma ocupação ou profissão implica a escolha de um futuro, por isso tal decisão torna-se muito importante. 
A fantasia, o sonho, a ilusão, presente na infância, passa a dar espaço, na adolescência, para outros fatores que irão influir na escolha da profissão. Agora é preciso assumir um papel no “mundo adulto”, e a vocação, influência da família, remuneração e o mercado de trabalho vêm intervir na decisão por uma carreira profissional. 
     “ Sabia desde pequena que queria cursar psicologia, quando tinha interesse na escola a resolverem questões internas (...)” 
     A isto que Gabriela Fernandes, 22 anos, estudante do VIII semestre de psicologia, se refere pode-se chamar de vocação. Há vários casos comuns a este de Gabriela, que desde muito cedo já sabia a carreira a seguir. Estes jovens, no momento da decisão, deixaram a “dom” falar mais alto à espera de uma futura realização profissional.
     Assumir um papel no “mundo adulto” inclui conquistar independência financeira, sendo assim ter uma profissão de importância social e bem remunerada é o futuro que a maioria dos jovens deseja. Sentir-se atraído por uma atividade que não traz estabilidade torna-se um dilema na escolha dos adolescentes, estes que por vezes, optam por uma profissão rentável e segura, ao invés daquela que os satisfazem.
     “Outro motivo, facilmente visível, é a pressão – que em sua maioria começa em casa – para a escolha de uma profissão de status. Medicina, Direito, Engenharia, é o sonho de diversos pais, que fazem disso o pesadelo dos seus filhos (...)” – Andrea Lima,
     É normal que o jovem tente atender as expectativas das pessoas significantes em sua vida, devido ao grau de afeto e envolvimento. Mas, por vezes, a família assume uma postura de expectativa que faz com que o adolescente se sinta cobrado. Alguns pais buscam realizar-se por meio de seus filhos. De maneira direta ou indireta, apoiando ou pressionando, a influência da família é um dos fatores determinantes na escolha da profissão.
     Toda jovem à procura de uma ocupação profissional,certamente, já escutou “o mercado de trabalho dessa área está saturado” ou “ está área oferece um amplo mercado de trabalho”; esta passa ser uma das preocupações presentes ao se fazer a escolha.
     “Senti medo por ser um curso que está saturado no mercado, mas mesmo sendo saturado é um curso que igualmente oferece oportunidades para o crescimento, cabe ao profissional se capacitar e aproveitar as oportunidades.” – Felipe Carvalho. 20 anos, estudante do III semestre de Administração.
     A posição socioeconômica, não generalizando, mas na maioria das vezes, acaba por influir na escolha da ocupação profissional. Alunos de escolas públicas tendem a optar pelas áreas de licenciatura e profissionalização técnica, por oferecem uma maior garantia de inserção no mercado de trabalho. A escolha profissional é uma decisão difícil, e a tecnologia, o advento da internet, vêm trazer mudanças na vida do pré- vestibulando. Se por um lado as informações disponibilizadas por ela podem ajudar, aumentando a probabilidade de escolha certa; por outro, as opções de cursos e carreiras se multiplicam podendo deixá-los ainda mais confusos, pois o jovem passa a ser bombardeado de sugestões, dicas, cobranças e informações.A orientação vocacional tem como papel, nesse sentido, facilitar o momento de escolha ao jovem, levando este, primeiramente, ao auto-conhecimento, pois somente assim poderão fazer escolhas conscientes.

Exemplificando a reportagem

Gente & História: Silvana Bianchi

Chef do Restaurante Quadrifoglio. Abandonou tudo para cuidar dos netos, Sean e Chiara, depois que sua filha, Bruna, morreu. 

     Silvana Bianchi, 60 anos, é tranquila. Fala pausadamente, não eleva a voz. Simples - unhas sem esmalte, cabelos curtos, nenhuma maquiagem, a vaidade refletida apenas em pequenos brincos de brilhante -,afirma só ter um compromisso na vida: zelar pelos filhos da filha, Bruna Bianchi, que, há quase dois anos, morreu de hemorragia, no Rio, aos 34 anos, após dar à luz Chiara (que fará 2 anos no domingo, 22). Para acompanhar o crescimento dos netos, afirma, lutará até o fim. A menina mora com ela, os brinquedos espalhados indicam que a casa da avó é o seu pequeno reino. O menino, Sean, 10, o pai biológico, David Goldman, 44, levou para os Estados Unidos há oito meses, após longa batalha judicial.

     Serena, Silvana analisa a situação recorrendo a documentos que, guardados numa caixa, dividem o espaço da sala com os brinquedos de Chiara. ''A mesma Convenção de Haia, que tirou Sean do Brasil, obriga o senhor Goldman a permitir visitas da família brasileira. Mas a Justiça americana ignora a Convenção e nos proíbe de vê-lo. Isso é um desrespeito ao menino, a mim e ao Brasil.''

     O drama de Silvana - que já foi proprietária e chef do Quadrifoglio, um dos mais conhecidos restaurantes cariocas - começou na noite em que Chiara nasceu. Recordar a tragédia que desaguou na morte da filha traz lágrimas, logo controladas, aos olhos da mãe. ''Senti que amputaram uma parte de meu corpo.'' Após os primeiros dias de pesadelo, a constatação da impossibilidade de cuidar dos dois netos e de um restaurante. A casa, da qual tanto se orgulhava, foi vendida. Ela lamentou, mas as crianças a incentivavam a viver.

O mais próximo da normalidade
     A avó paterna de Chiara, Ana Lúcia Lins e Silva, mudou-se para o apartamento ao lado, num condomínio no Jardim Botânico, zona sul do Rio de Janeiro. As duas, o pai de Chiara e padrasto de Sean, João Paulo Lins e Silva, 36, o avô, Raimundo, e o tio, Luca, 31, tentaram manter a vida o mais próximo possível da normalidade. Aluno da Escola Parque, frequentada por crianças da classe média alta, Sean também ia à praia, ao cinema, jogava futebol com os amigos, passava os fins de semana com os avós em Búzios ou com João Paulo, a quem tratava de ''pai'', em Angra dos Reis.

     Mas a vida reservava novas dores para os Bianchi. Tão logo soube do falecimento de Bruna, o pai de Sean, que há quatro anos tentava na Justiça a guarda do menino, veio ao Brasil. Apoiada em documentos retirados da caixa, Silvana se defende das acusações que sofreu a partir daí. David Goldman garantiu que Bruna fugiu com o filho dos Estados Unidos. Silvana apresenta o documento assinado por ele, em 17 de março de 2004, permitindo o embarque da mulher e do filho. Goldman lamentou que os cartões enviados não foram entregues ao menino.

     Silvana retira da caixa dezenas de cartões, com os envelopes abertos, e afirma que Sean os recebeu e leu todos. Goldman jurou que a família de Bruna impedia-o de visitar o filho. Silvana apresenta a troca de correspondência, datada de 2 de setembro de 2009 e realizada através de advogados, em que ela e o marido se oferecem para pagar a passagem e a hospedagem do pai de Sean para ele e o filho se encontrarem.
Goldman afirmou que a família Bianchi não o deixava conversar com o filho. Silvana apresenta uma conta telefônica, de um só mês de 2006, com 116 ligações entre o telefone de sua casa e o de David Goldman.

Urgentemente, deveriam devolvê-lo
     A história é sabida: virou um show de refletores e de interesses. Até Hillary Clinton, secretária de Estado americana, apelou para o Brasil devolver Sean ao pai. Assustada com a repercussão do caso, Silvana solicitou a interferência de um psiquiatra para o menino manifestar a sua vontade. Ao médico, Sean confessou a vontade de permanecer no Brasil, ''com a minha família e a minha irmã''. Entre acusações de parte a parte, chegou o momento em que, baseado na Convenção de Haia, da qual o Brasil e os Estados nidos são signatários, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, decidiu que o pequeno brasileiro, nascido em Nova Jersey, fora mesmo retirado de seu pai biológico.
Urgentemente, deveriam devolvê-lo. A decisão aconteceu em 22 de dezembro de 2009. A sentença estabeleceu que, até o meio-dia do dia 24, Sean deveria estar com o pai no consulado americano, no Rio de Janeiro.

     Novamente, Silvana Bianchi controla as lágrimas teimosas. ''Ninguém imagina o quanto doeu ver o Sean sair de casa chorando, vomitando de medo e de nervosismo. Com apoiodo governo, um brasileiro, cidadania que herdou da mãe, averbada por um cartório do Brasil, foi retirado do país, sem passaporte. Os passaportes de Sean, o brasileiro e o americano, foram sequestrados pela Polícia Federal. Por que, se tudo, como afirmam, aconteceu legalmente?''

     A viagem, em avião particular, rendeu enorme audiência à rede de televisão NBC, que alugou o jatinho e conseguiu a exclusividade da história, uma tragédia transformada em show. Depois disso, ninguém, nem Silvana Bianchi, conseguiu receber notícias de Sean. Apenas quatro vezes, em inglês e seguindo um roteiro estabelecido por Goldman, a avó falou com o neto. ''Uma conversa burocrática, mas pela voz dele falando ‘alô’,senti-o triste.''

Presença dos avós brasileiros
 
     Em março de 2010, a viagem realizada aos Estados Unidos para ver o menino terminou num tribunal de Nova Jersey, onde os dissabores não se resumiram apenas à negativa da visita. Ofendidos e humilhados pela advogada de Goldman, com a complacência muda do juiz, Silvana e o marido nem pelo telefone chegaram a contatá-lo. Apesar de o psicólogo americano, que cuida da adaptação de Sean, aconselhar enfaticamente a presença dos avós brasileiros. Agora, em 31 de agosto, o advogado Sérgio Tostes vai representar a família no Tribunal de Nova Jersey, quando a Justiça americana vai autorizar ou não a visita dos avós. ''Eu não viajarei antes de me permitirem encontrar Sean. Nos Estados Unidos, já me maltrataram o suficiente.''

     Por ela, muita água ainda rolará debaixo da ponte. Sua decisão é, sempre, assegurar-se de que o neto se sinta feliz: ''Lá ou aqui, com o senhor Goldman ou conosco. Não importa onde ou com quem. Onde Sean afirmar querer morar, concordarei. É a vontade dele que importa. Eu preciso saber que Sean está bem na escola, de saúde, que recebe os cuidados necessários, é acarinhado e amado. Sou a avó, mãe da mãe que morreu. Tenho os meus direitos e eles serão respeitados. Até o último minuto da minha vida, lutarei por isso''.

     Para tentar não enlouquecer - segundo Silvana, a pressão é tanta, tantos foram os acontecimentos dramáticos, que ela tem a impressão de viver uma ''metarrealidade'' -, sua rotina é simples: internet, conversas com advogados, visita aos amigos do condomínio - ''são maravilhosos'' -, compras para casa, raros fins de semana em Búzios. Há pouco, aceitou um convite da chef italiana Luiza Valazza e cozinhou durante dois dias num hotel da praia de Copacabana. ''Foi bom recordar.''

     Silvana Bianchi, uma leoa, transformou a sua vida numa luta pelo bem-estar dos filhos da filha que perdeu: ''As crianças, ela e eu somos um só coração. O meu não descansará enquanto não existir a certeza de que Sean é feliz e mora onde quer. Se Bruna já não pode protegê-lo, protejo-o em nome dela''.

Chef, geógrafa, historiadora, tradutora, ''mamma'' e ''nonna''



  Sua filha, Bruna, com Sean no colo em 2007, no Brasil. Ao lado, Silvana em meio aos brinquedos da neta, Chiara, na sala de seu apartamento, no Jardim Botânico, Rio de Janeiro.
 

     Silvana Bianchi é paulistana, filha de italianos. Sua formação em gastronomia não é acadêmica: aprendeu tudo com os pais, Dina e Silvano Bianchi. O casal preparava pessoalmente as massas servidas aos três filhos. Apesar de formada em geografia e tradutora de italiano, nunca se imaginou em outra profissão: adora cozinhar. Inaugurar o Quadrifoglio, um restaurante que, há 25 anos, apresentou aos cariocas a moderna cozinha da Itália, foi o destino anunciado. Orgulhosa de seus temperos, ela ainda se surpreende quando lembra a sua especialidade mais original: ''Papel comestível. Descobri o início da receita, à base de Aloe Vera, há cerca de seis anos, num encontro mundial de chefs, na Espanha''.

     Após tantos sustos, a cozinha virou um paraíso perdido. Silvana desanimou das aventuras culinárias e só se arrisca a enfrentar o fogão quando viaja para Búzios e esquece, um pouco, o estresse do Rio de Janeiro. ''Lá, volto a servir meu peixe com ervas, minhas moquecas e doces. Sou gulosa, adoro doces.''

     Fluente em italiano, ela resolveu estudar grego após ser avó. ''Estou no 5º ano primário, já falo e escrevo bem'', brinca. Hoje, devido às reviravoltas de sua vida, as aulas se resumem a duas horas semanais, via Skype: o professor mora em Atenas, mas o computador dela tem um teclado com o alfabeto necessário. Quando viaja à Grécia, o povo se espanta ao descobrir que a turista brasileira comunica-se com facilidade. ''Os gregos se emocionam, sempre ganho presentes. Um dia, passarei alguns meses lá para aprofundar os meus conhecimentos'', planeja.

     Criada numa família unida e feliz, Silvana - quando Bruna tinha 9 anos e Luca, 6 -, morou em um prédio de três andares, que dividia apenas com os pais e os irmãos. Livre da preocupação de aborrecer os vizinhos e pretendendo alegrar os filhos e sobrinhos, comprou um filhote de leão, que lhe foi oferecido em Copacabana. O animal dormia em sua cama e virou a alegria da criançada. Mas, aos 9 meses, foi doado a amigos, donos de um sítio na Pampulha, Belo Horizonte, Minas Gerais. A fera, já no tamanho de um bezerro, implicava com a matriarca do clã: ''Mamãe morria de medo e ele parecia saber. Quando a via, pulava em cima. Não tive outra opção a não ser dá-lo. Mas o leão é inesquecível''.

     Casada há 40 anos com o discreto publicitário Raimundo Ribeiro, que prefere que a mulher fale em nome da família, Silvana é uma mulher de muitos talentos: cozinheira, geógrafa, tradutora, estudante de grego, leitora bissexta de livros de história. Mas sua maior qualidade, garante, é ser uma valente ''mamma'' e ''nonna''. Para defender os filhos e os netos enfrenta qualquer briga. Sem medo e sem nunca pensar em se render.


                                       
          Por Angela Dutra de Menezes, encontrado em: http://contigo.abril.com.br/reportagem/gente-historia-silvana-bianchi-589754.shtml

A reportagem

     É o conjunto de informações resultante de um trabalho de investigação jornalística. Permite diferentes estilos de texto, não contém necessariamente o lead e tem o objetivo de aprofundar a notícia num texto mais longo.
     A reportagem é um dos gêneros mais nobres em jornalismo. É na reportagem que se evidenciam os grandes jornalistas. Além disso, a reportagem é o gênero que permite uma maior criatividade, estando ligada à subjectividade de quem a escreve. No fundo, trata-se do “contar de uma história”, segundo um ângulo escolhido pelo jornalista que a investigou. Feita a investigação, o jornalista parte dos factos e constrói uma história integrando citações dos personagens que nela participam e/ou citações de documentos importantes para a validação e comprovação dos factos apresentados.


                                                                                            Dora Santos e Paulo Gonçalves, encontrado em: http://www.cienciaviva.pt/healthXXI/index.asp?lang=pt


Minha nota


   Integrantes do Black Eyed Peas fazem a festa após show                                    
                                                            Por Priscila Carvalho Bittencourt  
     Sexta-feira, 15 de outubro, os integrantes do Black Eyed Peas foram à boate The Seven, em Fortaleza, na After Party Bacardi, após o show em Fortaleza. Fergie, Will.I.Am, Apl.de.ap e Taboo comandaram as pick-ups por alguns momentos e ainda deram uma palinha para os convidados da festa.Sorte de quem estava presente!

Exemplificando a nota

Apoio moderado

     Lula não deve pisar muito fundo nas eleições estaduais – e se arriscar a algumas derrotas – para não nublar a vitória que caminha para ter na eleição presidencial. A tese é de Franklin Martins e foi exposta a Lula numa reunião na semana passada. Por isso, em alguns estados, como Minas Gerais, Lula participa da campanha, mas não bate pesado nos adversários.

                                                  Revista Veja - edição 15/09/2010, pág. 70

O que é nota?

     O gênero nota é a narração de um fato, com enfoque particular, que admite o uso da literatura, com estrutura fixa (introdução, corpo e último parágrafo). Admite a opinião ou a interpretação da notícia. Texto curto sobre algum fato que seja de relevância noticiosa, mas que apenas o lead basta para descrever muito comum em colunas.

O box

     O box está relacionado à matéria, sendo uma informação que deve ser adicionada à ela.


Exemplificando o box

Recorte de box feito pelo Professor PC ( Blog do Professor PC ) mostra estudo importante da origem de algo bem carioca ( as favelas ) e ainda faz analise de comos e fazer um bom box para uma materia jornalistica


Encontrado em: http://blogdoprofessorpc.blogspot.com/

Exemplificando: legenda e foto-legenda




Legenda





Foto-legenda


A legenda e a foto-legenda

     Legendas são os textos que aparecem imediatamente abaixo ou ao lado, raramente acima, de uma fotografia, identificando-a, contextualizando-a e acrescentando alguma informação a partir da matéria que a acompanha. Já as foto-legendas são textos curtíssimos que acompanham uma foto, descrevendo-a e adicionando a ela alguma informação, mas sem  matéria à qual faça referência; tem valor de uma matéria independente. A notícia é dessa forma, interpretada com palavras e imagens, onde nem sempre o texto é espelhado na imagem, nem a foto é o registro fiel do acontecimento, buscando sempre essa junção, que remete o leitor ao local dos fatos, em busca do entendimento maior dos acontecimentos. 

Exemplificando a chamada





Chamada do Jornal Hoje - 01/05/2010
Encontrado em: http://www.youtube.com/watch?v=1KBZBT_TKcc

A chamada

     Texto muito curto na primeira página ou capa que remete à íntegra da matéria nas páginas interiores. Recurso utilizado pelo jornal para dar destaque a determinadas matérias.A chamada ocorre sempre na 1ª página do jornal. No jornal televisivo aparece no começo, mostrando as matérias que irão ser tratadas posteriormente.

Exemplificando a manchete

Letras mais carregadas na tinta

É o título principal que indica a notícia mais importante do jornal

A manchete

     É o título principal que indica a notícia mais importante do jornal. Existe a manchete principal do jornal (na primeira página) assim como a manchete de cada caderno, seção ou página. Onde encontrar: a manchete é sempre aquela que vier graficamente com maior destaque, ou que tiver letras mais carregadas na tinta.

Elementos da notícia

Os elementos das notícias são:
  • Manchete
  • Chamada
  • Legenda
  • Foto-legenda
  • Box

Minha notícia

Grandes construções no Brasil
                                         Por Priscila Carvalho Bittencourt
     Ontem, no programa de rádio semanal, café com o presidente, Lula comentou sobre as obras das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no estado de Rondônia. O presidente, que foi ver de perto as obras, afirmou que a construção das usinas está gerando milhares de empregos com mãos-de-obra qualificadas, devido à retomada de investimentos em grandes projetos de infra-estrutura. Falou ainda sobre a questão ambiental, alegando, que preservando o local onde estão sendo construídas as usinas, o meio ambiente não sofrerá grandes impactos.
     Lula foi visitar as obras das usinas hidrelétricas, alegando gostar de fazer a vistoria pessoalmente, acreditando que se o próprio governo não faz o devido acompanhamento, o que é feito pode não ser o que realmente era previsto. Ressaltou ainda o orgulho, como brasileiro, de está fazendo o aproveitamento do potencial hídrico do país, pois poucos países têm esse potencial para produzir energia a partir da água como o Brasil.
     As obras das duas grandes hidrelétricas são gigantescas: juntas produzirão 6.600 megawatts; estão gerando por volta de 25 mil empregos de mãos-de-obra não mais existentes no país devido à falta de grandes investimentos em infra-estrutura, sobretudo em energia; as obras estão em ritmo acelerado, com previsão para produção de energia em 2011, em Santo Antônio e março de 2012, em Jirau.
     Sobre as questões ambientais e a vida das comunidades vizinhas, o presidente Lula esclarece que preservando o meio ambiente consegue solucionar os problemas tanto em Santo Antônio, quanto em Jirau. Elencou ainda que é preciso produzir energia limpa e preservar o meio ambiente e que é necessário que os membros das comunidades vizinhas, possam viver dignamente, sem serem prejudicados pela hidrelétrica.