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sábado, 16 de outubro de 2010

Minha Reportagem

                                                    O jovem e a escolha da profissão



Por: Priscila Carvalho Bittencourt
       Raíssa Novais
       Taís Pimenta



     Toda escolha pressupõe ricos e incertezas, principalmente quando se trata de escolher a profissão a ser seguida, sendo esse, o primeiro grande desafio do jovem. Optar por uma ocupação ou profissão implica a escolha de um futuro, por isso tal decisão torna-se muito importante. 
A fantasia, o sonho, a ilusão, presente na infância, passa a dar espaço, na adolescência, para outros fatores que irão influir na escolha da profissão. Agora é preciso assumir um papel no “mundo adulto”, e a vocação, influência da família, remuneração e o mercado de trabalho vêm intervir na decisão por uma carreira profissional. 
     “ Sabia desde pequena que queria cursar psicologia, quando tinha interesse na escola a resolverem questões internas (...)” 
     A isto que Gabriela Fernandes, 22 anos, estudante do VIII semestre de psicologia, se refere pode-se chamar de vocação. Há vários casos comuns a este de Gabriela, que desde muito cedo já sabia a carreira a seguir. Estes jovens, no momento da decisão, deixaram a “dom” falar mais alto à espera de uma futura realização profissional.
     Assumir um papel no “mundo adulto” inclui conquistar independência financeira, sendo assim ter uma profissão de importância social e bem remunerada é o futuro que a maioria dos jovens deseja. Sentir-se atraído por uma atividade que não traz estabilidade torna-se um dilema na escolha dos adolescentes, estes que por vezes, optam por uma profissão rentável e segura, ao invés daquela que os satisfazem.
     “Outro motivo, facilmente visível, é a pressão – que em sua maioria começa em casa – para a escolha de uma profissão de status. Medicina, Direito, Engenharia, é o sonho de diversos pais, que fazem disso o pesadelo dos seus filhos (...)” – Andrea Lima,
     É normal que o jovem tente atender as expectativas das pessoas significantes em sua vida, devido ao grau de afeto e envolvimento. Mas, por vezes, a família assume uma postura de expectativa que faz com que o adolescente se sinta cobrado. Alguns pais buscam realizar-se por meio de seus filhos. De maneira direta ou indireta, apoiando ou pressionando, a influência da família é um dos fatores determinantes na escolha da profissão.
     Toda jovem à procura de uma ocupação profissional,certamente, já escutou “o mercado de trabalho dessa área está saturado” ou “ está área oferece um amplo mercado de trabalho”; esta passa ser uma das preocupações presentes ao se fazer a escolha.
     “Senti medo por ser um curso que está saturado no mercado, mas mesmo sendo saturado é um curso que igualmente oferece oportunidades para o crescimento, cabe ao profissional se capacitar e aproveitar as oportunidades.” – Felipe Carvalho. 20 anos, estudante do III semestre de Administração.
     A posição socioeconômica, não generalizando, mas na maioria das vezes, acaba por influir na escolha da ocupação profissional. Alunos de escolas públicas tendem a optar pelas áreas de licenciatura e profissionalização técnica, por oferecem uma maior garantia de inserção no mercado de trabalho. A escolha profissional é uma decisão difícil, e a tecnologia, o advento da internet, vêm trazer mudanças na vida do pré- vestibulando. Se por um lado as informações disponibilizadas por ela podem ajudar, aumentando a probabilidade de escolha certa; por outro, as opções de cursos e carreiras se multiplicam podendo deixá-los ainda mais confusos, pois o jovem passa a ser bombardeado de sugestões, dicas, cobranças e informações.A orientação vocacional tem como papel, nesse sentido, facilitar o momento de escolha ao jovem, levando este, primeiramente, ao auto-conhecimento, pois somente assim poderão fazer escolhas conscientes.

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